Ciclo de vida:
*Pode penetrar na pele Sã
Dois ciclos em paralelo:
Ciclo direto (Homogônico)
1.Fêmea Partenogênica¹ em intestino Humano
2.Elimina ovos na intimidade da mucosa intestinal
3.Originam larvas rabditoides (1º Estágio)
4.Larvas lançadas em meio externo(Fezes)
5.Larvas se transformam e larvas filarioides(Ficam no solo)
6.Individuo Pisa.Larva Atravessa Pele.Cai na Corrente Sanguínea e Linfática.Chegam aos pulmões, capilares , tosse opa chegou no trato gastrointestinal.Passa pelo estomago(intactas) e chegam ao local definitivo = DUODENO-JEJUNO
7.Amadurecem e se transformam na fêmea partenogênica e recomeça o ciclo.
1 - Partenogênse = Crescimento do embrião sem fertilização.(Fêmea procria sem macho)
Ciclo Indireto (Heterogônico)
1. As Larvas rabtoides eliminadas e se tornam filarioides fêmeas e machos.
2.Procriam dando origem a mais larvas rabtoides que se tornam filarioides infestantes penetrando na pele do individuo repetindo o ciclo direto.
*Particularidade 01 : AUTOINFESTAÇÃO
Na autoinfestação interna as larvas rabtoides se transformam em filarioides ainda no intestino penetrando na mucosa(em geral Colon) completando o ciclo pulmonar.Com isso se explica porque esse parasitismo pode durar anos e anos (mesmo na ausência de reinfestação).
Na autoinfestação externa as larvas filarioides penetram as mucosas perianal e anal completando o ciclo.
Epidemio:
Relacionada a baixas condições socioeconômicas (Higiene + Andar descalço)
Prevalência(BRA): 15-82% (Média 20%)
QC(Quadro Clínico):
Maioria assintomáticos
Em Sintomáticos: Duodenojejunite(Invasão Mucosa)
Sintoma + Comum: Epigastralgia C/piora com alimentação (DDx: Ulcera Péptica)
Sind. Disabsortiva c/ Esteatorréia + hipoalbuminemia + Anasarca (Tendo como causa intensa Duodenojejunite e atrofia de vilosidades)
Eosinofilia é frenquente no QC
Sind. Loeffler (Tosse Seca+ Sibilância + Infiltrações Pulmonares Migratórias)
Manifestações dermatológicas(90% Casos):Urticariformes ou maculopapulares coincidindo c/ acessos de diarreia.
*Particularidade 02: Larva currens = Lesão sepentiforme e linear se localizando em nadegas,perineo virilha e coxa proximal.(DDx = Larva Migrans . L. Migrans que predomina em pés)
Outros sintomas: Diarreia, vômitos, náuseas.
*Particularidade 03: Em pacientes imunosuprimidos ou em uso crônico de CCx(corticoides) aquele ciclo de Autoinfestação pode ser mais intenso passando a ser chamado de HIPERINFECÇÃO.Nesse caso as larvas filarioides passam a invadir outros orgãos que não fazem parte do ciclo causando infecções graves como PNM(Pneumonia), meningite, peritonite , endocardite, sepse.Mas como? No momento da migração elas carregam bactérias e até fungos (na maioria dos casos bactérias Gram - ) A letalidade é de 85%!
Outros pctes de risco para hiperinfecção: Alcoólatras ,Desnutridos graves e pctes com Neoplasias. Em 13% casos não encontram-se fatores de risco.
Dx(Diagnóstico):
Exame de fezes Método de Baermann-Moraes: Sensibilidade >90% em amostras repetidas
Endoscopia Digestiva:
Erosões , espessamento e até apagamento de pregas.Em casos mais graves pode levar a estreitamento da alça e podendo estar aperistaltica.
Aspirado Duodenal = Pode encontrar as larvas
Testes sorológicos: ELISA,Hemaglutinação Indireta , IFI : Alta sensibilidade , são usados em pctes que vão começar terapia com CCx.
TTo(Tratamento):
1 Opção: Ivermectina Dose Única
TTo da forma grave ou disseminada:
Ivermectina por 5-7 dias C/ ou S/ Albendazol
10 Pontos-Chave de Estrongiloidiase
- Strongyloides stercoralis
- Ciclo Direto e Indireto
- Penetra Pele Sã
- Autoinfestação e Hiperinfecção
- Epigastralgia
- Sindrome de Loffler e Sind. Disabsortiva
- Larva currens
- Corticoides e Imunodepressão
- Baermann-Moraes
- Ivermectina
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